sexta-feira, janeiro 12, 2007

O objecto técnico-as canetas

1. Introdução

Por mais simples que possa parecer uma caneta nos dias de hoje, constata-se que esta se assume como um instrumento fundamental para o desenvolvimento da humanidade.
Ao pegar numa caneta, nunca nos passa pela cabeça tudo o que ela representa, nem de todas as inovações tecnológicas que estão por trás dela.
As canetas que utilizamos para escrever, são um objecto de trabalho muito importante e interessante, para quem quiser falar sobre elas.
Este trabalho, fala um pouco sobre o objecto técnico e depois sobre a história das canetas: a sua evolução, os materiais de que são feitos, os sistemas de abastecimento, etc.…
Espero que este trabalho seja elucidativo sobre o papel que a caneta representa nos dias de hoje!


2. O objecto técnico:

2.1 - Os objectos companheiros do Homem:

Os objectos que nos rodeiam, explicam muito da nossa história, da nossa cultura, da nossa época, do nosso grupo de amigos, da nossa família, da nossa actividade….
Por isso, dizemos que os objectos são companheiros do Homem.
À nossa volta, existem objectos naturais (pedras, árvores, flores, rios…). Estes objectos são muitas vezes alterados por razões de beleza estética, para representar o símbolo de um momento importante, etc.… Depois desses, há também objectos que o Homem cria por necessidade, ou seja, os objectos de uso prático.
Nos primeiros tempos, faziam-se objectos de pedra ou roupas de pele e agora, nos nossos dias, fazem-se casas, aviões e electrodomésticos. Nessas duas épocas, os objectos foram feitos porque o Homem sentiu necessidade de ter uma vida melhor.

2.2 - Funções sociais dos objectos:

Todos os objectos que fazem parte da nossa sociedade, cumprem diferentes funções sociais: ou são práticos (função prática), ou são belos e interessantes (função estética), ou representam a cultura de várias partes do Mundo (função simbólica).
Às vezes, as circunstâncias e a época histórica levam a que um objecto assuma mais uma função que outra, pois são determinadas pelos homens que as fabricam e por quem os utiliza.

Como já foi explicado, há três funções:

A função prática - quando os objectos têm uma certa utilidade.
A função estética - quando é feito um objecto só para o podermos admirar.
A função simbólica - quando o objecto representa um pensamento, uma identidade ou a cultura de outros países.


2.3 - Análise técnica dos objectos:

Para analisarmos um objecto, temos de ter em conta: como se chama e para que serve (análise morfológica), como funciona e quais são os princípios científicos e técnicos (análise e descrição funcionais), como, porque e de que é feito (análise técnica), quando e porquê surgiu (análise social e histórica) e quanto custa fazer e manter (análise económica).
Por exemplo, se observarmos uma caneta, podemos saber de que materiais são feitas (plástico, madeira…), como é que a tinta passa pelo bico (é pressionada por um êmbolo, escorre pela lei da gravidade e é absorvida quando mergulha no tinteiro), como eram as primeiras canetas (bicos de penas), quem usa uma caneta normalmente (qualquer pessoa que tenha necessidade de escrever ou coleccionar canetas), etc.…

2.4 - Ciclo de vida dos objectos:

O ciclo de vida de um objecto é a concepção, o fabrico, a venda e a distribuição, a utilização e o final desse mesmo objecto.
O objecto deixa de ter interesse ao fim de alguns dias ou anos, quando a necessidade para que foi criado já não existe, quando esse objecto é substituído por outro (a pena, pela caneta), quando só se pode utilizar uma vez, etc.….
Depois de utilizado, o objecto deve ser conduzido de imediato para uma reciclagem, para ser reutilizado ou abandonado.

2.5 - A forma e a função dos objectos:

Os objectos têm muitas formas, determinadas por alguns factores que se prendem sobretudo com o uso que o objecto tem, pela parte do corpo com que contactam e também são o resultado de uma cultura, moda ou época.
Muitos objectos mudam de forma rapidamente e outros mantêm formas semelhantes durante muito tempo.

2.6 - Redesenhar o objecto:

Para além daqueles produtos que têm um ciclo de vida que se inicia com a sua concepção, e que termina na sua destruição ou abandono, há outros que não são destruídos, mas sim melhorados. No caso dos produtos em série, produzidos pela indústria, quando eles envelhecem são abandonados ou redesenhados, para poderem ser reutilizados.



3. A história da caneta:

O que é a caneta?

A caneta é um instrumento utilizado para a escrita, utilizando tinta.
Varia das canetas mais simples às mais sofisticadas e elegantes, das de uso comum às profissionais, diferindo também em matéria de cor.

3.1 - Primórdios

Antes de se falar do aparecimento da caneta de tinteiro, é importante pensar em como os primeiros registos foram feitos. A maioria dos historiadores concorda que a mais antiga forma de escrita foram os caracteres cuneiformes, feitos pelos babilónios em tábuas de argila, há mais de quatro mil anos atrás.
Os babilónios utilizavam pedaços pontiagudos de madeira ou osso para traçar a sua escrita, fazendo riscos sobre a argila. Não era necessário o uso de tinta e as letras ficavam impressas nos blocos, muitos dos quais sobreviveram até aos dias de hoje.
Com o tempo, outros povos desenvolveram os seus sistemas de escrita, provavelmente influenciados pelos babilónios.
No continente americano, as civilizações pré-colombianas também desenvolveram sistemas de escrita e, além de monumentos de pedras, também deixaram registos em livros feitos de casca de árvores, chamados códices. Infelizmente, a maioria deles foi destruída, restando apenas quatro, nos dias de hoje.
Os instrumentos de escrita ainda eram semelhantes aos dos babilónios, apresentando-se em pedaços pontiagudos de madeira ou osso, mergulhados em sucos com corantes vegetais para deixarem traços. O uso da tinta permitiu uma riqueza muito maior na escrita, acrescentando cores ao trabalho desses primeiros escribas. Logo começaram a utilizar as penas de aves como instrumento para escrever e, com o tempo, as penas prevaleceram por terem capacidade e absorção, e por ser necessário mergulhá-las na tinta com menor frequência, durante a escrita.
Durante muitos séculos, foi-se escrevendo sobre papel cuja qualidade era cada vez melhor, mas sempre utilizando as penas de ganso. Quando foi inventado um substituto de metal (no final do séc. XVIII), ele também recebe o nome de pena, nome que perdura até hoje.

Surgiram assim as primeiras canetas.

3.2 - As primeiras canetas

No final do séc. XVIII, surgiram as penas de metal, que foram utilizadas com sucesso, apesar das penas de ave terem continuado a ser o mais popular instrumento de escrita.
Essas penas de metal eram conectadas a uma barra de madeira para manuseio, que era o “corpo” da caneta. Ele podia ser simples ou muito entalhado. O único problema que essas penas tinham, era o de absorverem apenas uma pequena quantidade de tinta, e ser preciso interromper a escrita para mergulhá-las novamente nela.
Em 1860, os fabricantes conseguiram fazer uma tinta mais fluida, que corroía as penas de ferro, e foi por isso que as penas de ouro começaram a ser utilizadas. Como o ouro tinha uma resistência muito baixa, eles misturaram-no com irídio, que tinha uma dureza mais conveniente.
Durante todo esse tempo, havia canetas simples, que só prestavam para escrever e outras, que eram umas verdadeiras peças de arte, sendo destinadas apenas para luxo e ostentação.
Em 1937, um revisor tipográfico húngaro inventou uma caneta que não borrava e que a tinta não secava no depósito, como fazia a outra caneta de tinteiro (uma invenção que fracassou, inventada em 1809 por um inventor chamado Folsch).
Agora, essas canetas tornaram-se muito populares, e são feitas com diversos materiais, aperfeiçoados com a invenção de sistemas de auto abastecimento.

3.3 - Materiais

Quando se iniciou a produção em massa de canetas de tinteiro, o material mais utilizado foi a borracha vulcanizada. Era um produto industrial facilmente disponível, e tinha a dureza e leveza necessárias. As canetas produzidas até ao início do séc. XX eram quase todas desse material, e na sua maioria eram pretas. Existiam também canetas de borracha vermelha e de tons de madeira, mas eram poucas.
Para substituir a borracha, foram efectuadas pesquisas sobre outros materiais, mas de inicio não houve muito sucesso.
Depois, a Parker lançou canetas com um material chamado galalith, que era um derivado do leite. Essas canetas (da linha Ivorite), eram muito belas quando eram novas, mas como o material se estragava com rapidez a ideia foi abandonada.
A Sheaffer foi a primeira companhia a lançar as canetas de plástico. Como os primeiros modelos de plástico usados eram muito sensíveis às mudanças de temperatura, eles não tiveram muito sucesso. Mas com o avanço da tecnologia, foram feitos uns plásticos que eram mais adequados à manufactura de canetas.
Em 1924, foram lançadas as primeiras canetas de plástico, usando nitrato de celulose.
Como o nome nitrato de celulose não tinha muito apelo comercial, a Sheaffer chamou o material “rodite”. Esse plástico, para além de não sofrer efeitos visíveis com a mudança de temperatura, era muito durável e resistente.
Durante as décadas de 20 e 30, o nitrato de celulose foi considerado o principal material para a fabricação de canetas. Além da grande durabilidade, o material “permitiu” que houvesse mais cores nas canetas, para além do preto.
Hoje em dia, as canetas são produzidas com muitos materiais, na maioria plásticos ou metais, muitas vezes recobertos por acabamentos diversos (laca, resina, tinta, etc…).

3.4 - Sistemas de auto abastecimento

Depois das canetas de tinteiro se terem tornado populares, iniciou-se um processo de aperfeiçoamento dos modelos existentes.
Para isso, eles tentaram encontrar uma maneira mais prática de abastecer a caneta com tinta, porque era muito incómodo utilizar um conta-gotas.
A maneira que eles arranjaram foi fazer do conta-gotas uma parte da caneta, por assim dizer e, para fazer isso, eles desenharam uma caneta que continha no seu interior, um pequeno balão de borracha que, quando era apertado, o ar era expelido e, quando era libertado, a tinta era sugada para o seu interior.
Alguns fabricantes optaram simplesmente por efectuar um corte ao longo da caneta para que, ao colocar uma moeda nesse corte, o balão se comprimisse. A Waterman lançou um modelo em que a caneta era acompanhada de uma moeda, para esse fim.
Em 1897, a empresa Conklin aproveitando esta ideia, incorporou nessa abertura uma peça semi-circular de metal.
Essa peça, à qual deram o nome de “crescente”, encontrava-se junto do polegar e bastava uma simples pressão do polegar, para que a caneta fosse abastecida.
crescente
Em 1908, Walter Sheafer inventou o sistema de alavanca. Uma alavanca móvel era colocada num corte, no corpo da caneta.
Essa alavanca era uma pequena chapa de metal que permitia comprimir o balão.
Mais tarde, a Parker lançou o sistema de botão. Esse sistema incorporava uma mola que era comprimida quando o botão, que se encontrava na extremidade superior da caneta, era pressionado. Desta forma, tal como no sistema apresentado por Sheafer, uma estreita chapa de metal, colocada no meio da mola, pressionava o balão, obrigando a tinta a subir.
Estes dois sistemas permaneceram em voga até ao início da década de 30. Em 1932, a Parker lançou o primeiro sistema a vácuo funcional, com enchimento através de um pistão. Esta caneta, a que chamaram “Vacumatic”, revolucionou a indústria das canetas, pelas suas características. Apresentava algumas novidades, entre as quais, não continha balão, deixando mais espaço para armazenar tinta, permitia visualizar a quantidade de tinta, através do seu corpo transparente e apenas escrevia com duas grossuras distintas.
Muitos outros sistemas foram lançados, mas nenhum teve tanto sucesso como esses dois.
O sistema de alavanca da Sheafer predominou durante as décadas de 10 e 20, sendo adoptado por quase todos os fabricantes, excepto a Parker, que teve sucesso com o seu sistema de botão.
Esses dois sistemas permaneceram como as únicas alternativas existentes no mercado até ao início da década de 30, quando começaram a surgir novos sistemas de auto abastecimento como, por exemplo, o Snorkel, que consistia num tubo retráctil, situado na pena da caneta, através da qual a caneta era recarregada e, após o enchimento da caneta, o tubo era recolhido.


4.A evolução da escrita:

No ano 4000 a.C. os egípcios recorriam a canas que mergulhavam em tinta para a escrita hieroglífica.


Por sua vez, no ano 3000 a.C., os chineses desenhavam os seus bonitos e elaborados caracteres com finos pincéis produzidos com pelo de camelo ou rato.

Por volta de 1300 a.C., os gregos utilizavam um estilete, ou seja, uma vareta pontiaguda, de bronze ou osso, que pressionavam sobre blocos de cera, para escreverem os seus textos.
Esses blocos eram depois raspados e alisados, para que fossem reutilizados.


Por fim, no ano 500 a.C., surgiu o instrumento de escrita mais famoso e que resistiu mais tempo às mudanças, a pena. A pena podia ser de ganso, cisne, peru ou, menos frequente, de corvo, àguia, coruja ou falcão. A mais usual era a pena de ganso, a de cisne era mais cara, sendo utilizada apenas em ocasiões especiais, e a de peru a melhor. O termo da pena era afiado e fendido. Posteriormente era mergulhado em tinta. Sobre o pergaminho ou sobre a folha de papel, a tinta fluía, permitindo escrever cartas de amor secretas ou bonitos textos.


Mesmo apresentando várias limitações, dado que era necessário mergulhá-la em tinta e afiá-la com frequência e que, portanto, tinha uma durabilidade reduzida, tornou-se o instrumento de escrita mais usado até ao início do século XIX.

No entanto no final do século XVIII, em 1780, as penas de aves foram substituídas por penas de metal, com corpo de madeira.


Também estas, como as anteriores, tinham limitações. Absorviam apenas uma pequena quantidade de tinta, sendo necessário mergulhá-las na tinta com frequência.
Era complicado fazer traços uniformes e a tinta, por vezes, soltava-se e manchava o manuscrito.


Entretanto, várias tentativas para construir uma caneta com reservatório de tinta, obrigaram ao desenvolvimento de uma nova tinta.
Assim, aproximadamente em 1860 surgiu uma tinta que permitia escrever sem manchar as mãos ou o papel.
Porém verificou-se corrosiva para as penas de ferro.
O ouro passou então a ser utilizado no fabrico das penas, mas ainda assim não se mostrava suficientemente resistente, sendo-lhe acrescentado irídio.
Estas penas de ouro surgiram em 1880.
Existem bonitos exemplares, com belos bordados na ponta e corpo de vulcanite ou ebonite.
Após várias décadas na tentativa de produzir uma caneta com reservatório de tinta, em 1884, Lewis Waterman inventou uma caneta tinteiro.
A partir dessa descoberta, apenas se tentou melhorar os
sistemas de auto-abastecimento.
Por fim, em 1938, o húngaro László Biró, criou uma caneta recarregável com uma pequena esfera móvel na ponta que, ao girar, distribuía tinta de modo uniforme.


5
.Conclusão:

A diferença entre a pré-história e a história, é a invenção da escrita. A história só passa a existir quando começa a ser escrita, ou seja, quando os registos precisos substituem os relatos orais, que se modificavam cada vez que eram contados.
Com factos registados de maneira definitiva, em blocos de argila, papiro ou pergaminho, a humanidade passa a poder relatar o seu desenvolvimento, a história dos seus reis, poetas, profetas, santos… enfim, as pessoas que marcaram a história de alguma forma.
Nada do que constitui o mundo moderno seria possível sem a escrita, pois é a acumulação de conhecimento proporcionada por ela, que torna tudo possível.


6.Bibliografia:


Livro do 7º/8º ano - o objecto técnico

www.canetasonline.com.br/primeiras_canetas.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/caneta

http://www.cco.pt/_site/pg_artigo.cfm?cod_materia=99&cod-subsecao=61

http://educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/lugares/escrever%zona%20escola/caneta.htm

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Alimentação Saudável

1-Introdução:

Este trabalho foi feito por nós, na disciplina de Formação Cívica., no 8ºano.
Nós escolhemos este trabalho porque achamos muito importante o facto de podermos ter uma alimentação saudável: sem dietas nem abusos.
Nós, ao fazermos este trabalho, também esperamos alertar os outros para os perigos da alimentação e fazê-los mudar!

2- Dicas para uma boa alimentação:

Um bom pequeno-almoço é fundamental. Esse pequeno-almoço deverá ter cereais (ricos em fibras, para fazerem funcionar os intestinos), proteínas (um iogurte) e hidratos de carbono (para um melhor funcionamento do cérebro).
Está provado que crianças que não tomam o pequeno-almoço não têm rendimento escolar.
Um indivíduo para ser saudável deverá comer um bom pequeno-almoço, um bom almoço e um jantar ligeiro.
A fruta deverá ser sempre comida entre as refeições. Nunca se deve incluir na mesma refeição fruta e uma proteína animal (carne).
Ao consumir iogurtes deverá dar-se preferência aos que têm bífidos activos. Alguns estudos recentes revelaram que os recém – nascidos possuem nos intestinos uma grande quantidade de bífidos activos que desaparecem ao final de uma semana.
Vamos falar agora das proteínas. Elas existem nas carnes brancas e vermelhas, no peixe, nos ovos, nos lacticínios, nas leguminosas e alguns frutos secos como por exemplo: as nozes.
Quanto à carne, confrontamo-nos com um enorme problema. As carnes brancas têm sido consideradas mais saudáveis que as vermelhas. Mas agora com o problema da gripe das aves já não sabemos o que fazer. Outro problema que passou a existir é que dantes era melhor comprar uma galinha do campo, porque tinha menos hormonas que um frango de aviário. Ou seja, resta-nos a solução de ir ao talho comprar um frango cheio de hormonas mas com a certeza que não está contaminado.
A carne deve ser consumida de preferência grelhada ou estufada e nunca frita para reduzir as gorduras existentes nela.
Quanto ao peixe, ele deveria ser a melhor fonte de proteínas, além de ser rico em ferro e cálcio. Mas hoje em dia com a poluição dos rios e dos mares, torna-se difícil saber a qualidade do peixe que comemos.
Quanto aos ovos, eles deverão ser comidos em pequena quantidade e de preferência cozidos ou escalfados. Os ovos aumentam o colesterol.
Outra dica para um bom funcionamento do organismo é ingerir muitos líquidos. Cada indivíduo deveria beber por dia cerca de 2 litros de água. Os jovens têm por hábito consumir Coca-Cola e refrigerantes que estão cheios de conservantes. Está na moda entre as adolescentes consumir Coca-Cola Light, que tem apenas 0,2 calorias, mas tem 10 corantes e conservantes. Deveríamos apenas beber sumos naturais ou então sumos engarrafados sem conservantes.
Convêm referir que a Coca-Cola foi criada durante a primeira guerra mundial, para manter os soldados acordados, porque tem um alto teor de cafeína. Parece-nos incompreensível que os pais de hoje permitam que os seus filhos bebam este refrigerante.
O pão deverá ser consumido de preferência constituído de cereais integrais. A famosa carcaça tão consumida em Portugal, não aporta nada de interessante ao nosso organismo. Já para não falarmos no famoso PANRICO BIMBO tão difundido no nosso país cheio de conservantes e com uma ausência total de fibra.

3-Transtornos Alimentares:

Chamados de transtornos alimentares (a anorexia e a bulimia são os mais conhecidos), eles fazem o paciente desenvolver uma relação doentia com a comida - ou empanturram-se com até 15 mil calorias em uma única refeição para depois colocar tudo para fora (caso da bulimia) ou ficam dias sem comer (na anorexia).
Educadores, professores, pais devem ter noção dos factores de risco da Anorexia Nervosa e da Bulimia:
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em actividades que privilegiam e enfatizam o estado de magreza do corpo (actores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex-gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas frequente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa auto-estima, expectativa de grandes desempenhos (feitos), perfeccionismo, insegurança no relacionamento social, dificuldade em identificar e expressar sentimentos;

4 - Obesidade:

A obesidade é considerada hoje uma doença, tipo crónica, que provoca ou acelera o desenvolvimento de muitas doenças e que causa a morte precoce.

4.1 - Definição e Classificação da Obesidade:

Para que essa definição tenha aplicação prática, é necessário baseá-la em critérios matematicamente definidos. Para isso existe o Índice de Massa Corpórea.
Desta forma, quanto ao grau de obesidade, o parâmetro de medida é o IMC e podemos tê-la em 4 tipos:
A forma de cálculo para IMC é a divisão do peso (em kg) da pessoa por sua altura, elevada ao quadrado (em m²).

CATEGORIA – IMC
Desnutrição – Abaixo de 14,5
Abaixo do Peso até 20
Peso Normal 20 – 24,9
Sobrepeso 25,0 – 29,9
Obeso 30,0 – 39,9
Obeso Mórbido – 40 e acima

Para um indivíduo com 1,70 m de altura, por exemplo, se o peso for de 86,7 kg, ele terá IMC = 30. Com peso de 101,15 kg, ele atinge IMC de 35; com peso de 115,6 kg, o IMC é de 40, e ele é considerado um obeso mórbido.

5 - Anorexia:

A Anorexia Nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por limitação da ingestão de alimentos, devido à obsessão de magreza e o medo mórbido de ganhar peso.
Normalmente, a pessoa anoréctica mantém um peso corporal abaixo de um nível normal mínimo para sua idade e altura.
Quando a Anorexia Nervosa se desenvolve em numa pessoa durante a infância ou início da adolescência, pode haver fracasso em fazer os ganhos de peso esperados, embora possa haver ganho na altura.
A auto-estima dos pacientes com Anorexia Nervosa depende obsessivamente de sua forma e peso corporais.
A perda de peso é vista como uma conquista notável e como um sinal de extraordinária disciplina pessoal, ao passo que o ganho de peso é percebido como um inaceitável fracasso do auto controle. Embora alguns pacientes com este transtorno possam reconhecer que estão magros, eles tipicamente negam as sérias implicações de seu estado de desnutrição.
Um estranho comportamento em relação à comida pode ser exibido por alguns desses pacientes. Eles costumam esconder comidas pelos armários, banheiros, dentro de roupas ou podem preparar pratos extremamente elaborados para amigos ou familiares

5.1 - Tipos:

Tipo Restritivo: Neste tipo a perda de peso é conseguida principalmente através de dietas, jejuns ou exercícios excessivos. Durante o episódio atual, esses pacientes não se desenvolveram compulsões periódicas ou purgações.

Tipo Compulsão Periódica/Purgativo: É quando o paciente se envolve regularmente em compulsões de comer seguidas de purgações durante o episódio actual de anorexia.

Comparados os dois grupos, os pacientes com Anorexia Nervosa, Tipo Restritivo, são menos graves e têm melhor prognóstico que aqueles com o Tipo Compulsão Periódica/Purgativo. Esses últimos estão mais propensos a ter outros problemas de controlo dos impulsos, a abusarem de álcool ou outras drogas, a exibirem maior instabilidade do humor e a serem sexualmente activos.


5.2 - Curso:

A idade média para o início da Anorexia Nervosa é de 17 anos, com alguns dados sugerindo picos aos 14 e aos 18 anos. O início do transtorno raramente ocorre em mulheres com mais de 40 anos. O aparecimento da doença frequentemente está associado com um acontecimento vital stressante, como sair de casa para cursar a universidade, casamento, rompimento conjugal, etc.


6 - Roda dos Alimentos

6.1 -O que é a Roda dos Alimentos?

A roda dos Alimentos é uma representação gráfica, criada pelos portugueses na década de 70, para nos ajudar a escolher e a combinar os alimentos que devem fazer parte da nossa alimentação diária.
O seu símbolo, tal como o nome indica, é em forma de círculo e divide-se em 7 partes, os chamados grupos de alimentos.

6.2 - Como é constituída?

É composta por 7 grupos de alimentos, que indicam a porção de peso, com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária:


Cereais e derivados - 4 a 11 porções
Hortícolas - 3 a 5 porções
Fruta - 3 a 5 porções
Lacticínios - 2 a 3 porções
Carnes, peixe e ovos - 1,5 a 4,5 porções
Leguminosas-1 a 2 porções
Gorduras e óleos – 1 a 3 porções

Como a água não tem um grupo próprio, ela assume a posição central na nova roda dos alimentos, porque está representada em todos eles, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Por ser essencial para a nossa vida, recomenda-se:

- Antes de se deitar, beba um grande copo de água para ajudar a limpar o corpo.
- Beba um copo de água logo de manhã, para estimular a drenagem e a purificação do corpo.
- Beba a água a uma temperatura ambiente
- Beba sempre os pequenos que saciam melhor a sede.

7 - Pirâmide Alimentar

7.1 - O que é a pirâmide alimentar?

A pirâmide alimentar ajuda as pessoas a poderem ter uma dieta equilibrada e saudável.

7.2 - Directrizes:

-Coma uma diversidade de alimentos
-Mantenha um peso saudável
-Escolha uma dieta com pouca gordura e colesterol
-Escolha uma dieta rica em vegetais, frutas e grãos
-Use açúcar com moderação
-Use sal com moderação
-Se consumir bebidas alcoólicas, beba com moderação.

7.3 - O que há na pirâmide Alimentar?

A pirâmide Alimentar encoraja os princípios básicos de uma dieta saudável: variedade, equilíbrio e moderação.

Variedade: não há nenhum alimento que forneça todos os nutrientes necessários. Uma dieta variada inclui vários alimentos diferentes nos 5 grandes grupos da Pirâmide, que juntos atendem às recomendações nutricionais.
Equilíbrio: uma dieta equilibrada incorpora diariamente as quantidades apropriadas dos 5 grupos de alimentos, provendo as calorias e os nutrientes necessários. A sua idade, o sexo e o nível de exercício físico podem alterar o número de porções necessárias para uma dieta balanceada.
Moderação: seleccionar as comidas e bebidas com cuidado, ajuda a controlar as calorias e quantidades de gordura, colesterol, sal, açúcares e, se consumidas, bebidas alcoólicas.


7.4 - Como é que é constituída?

A base da pirâmide é constituída de alimentos que devem ser consumidos com frequência, enquanto que no topo estão os que devem ser consumidos com moderação.

A proporção aproximada dos diferentes grupos na sua dieta, é:


Pão, arroz, cereais e massas - 6 a 11 porções
Vegetais – 3 a 5 porções
Frutas - 2 a 4 porções
Carnes, peixes, aves, ovos, feijões e nozes - 2 a 3 porções
Leite, iogurte e queijos – 2 a 3 porções
Gordura, óleos e açúcares – use de forma reduzida

A alimentação saudável não significa largar as comidas e bebidas predilectas. Tem é de aprender a balancear a sua alimentação.
Prefira alimentos como massas, arroz, grãos, pães, cereais, vegetais, frutas, lacticínios com pouca gordura, carne magra, frango, peixe e legumes.
Estes alimentos são a estrutura para uma dieta saudável, pois toda a comida pode-se encaixar numa dieta variada, moderada e balanceada.


8 - Curiosidades:

- Meninas com nove anos já fazem dieta:

Uma investigação conduzida no Reino Unido revela que, aos nove anos, são já muitas as crianças que se preocupam com o seu aspecto físico. Os cientistas da Universidade de Leeds chegaram à conclusão que uma e cada cinco meninas com nove anos de idade fazem dieta porque, na escola, os colegas troçam do seu aspecto físico.
No recreio, as crianças mais gordas são alvo de troça dos colegas mas são vários os factores contribuem para esta preocupação: a pressão dos órgãos de comunicação social, dos pares e da própria família.
Todos estes vectores, em conjunto, levam as crianças a acreditar que, realmente, «é esteticamente agradável ser magro». Os investigadores também perceberam que as meninas que são alvo de troça por parte dos seus colegas apresentam uma personalidade mais frágil e baixa auto-estima, mesmo quando não são, de fato, gordas.


9 - Conclusão:

A alimentação é uma das mais importantes preocupações do Homem, porque o desenvolvimento das civilizações depende da forma de alimentação que o Homem tem.
Para além disso, a alimentação é uma necessidade... uma necessidade que, às vezes não é aceite, e que por isso provoca muitas doenças, desde à anorexia até à obesidade.
O acto de comer, para além de nos transmitir energia, é também uma fonte de prazer, mas para isso, é preciso saber comer, ou seja, escolher os alimentos mais saudáveis e é por isso que nós estamos a fazer este trabalho... para vos ensinar a melhor forma de ter uma alimentação saudável!


10 - Bibliografia:

http://www.confagri.pt/PoliticaAgricola/
Temas/SegurancaAlimentar/Documentos/doc37.htm


http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/
enciclopedia+da+saude/alimentacao/DGS+ANA.htm

http://www.agenciaalimentar.min-agricultura.pt/index.php?module=ContentExpress&func=display&ceid=92&bid=70&btitle=Alimenta%C3%A7%C3%A3o&meid=36


Em que consiste o metabolismo:

Metabolismo é o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. O termo "metabolismo celular" é usado em referência ao conjunto de todas as reacções químicas que ocorrem nas células. Estas reacções são responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução das células, mantendo as suas estruturas e adequando respostas aos seus ambientes.
As reacções químicas do metabolismo estão organizadas em vias metabólicas, que são sequências de reacções em que o produto de uma reacção é utilizado como reagente na reacção seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. As enzimas são vitais para o metabolismo porque permitem a realização de reacções desejáveis mas termodinamicamente desfavoráveis, ao acoplá-las a reacções mais favoráveis. As enzimas regulam as vias metabólicas em resposta a mudanças no ambiente celular ou a sinais de outras células.
Reacções do metabolismo celular:
O metabolismo é normalmente dividido em dois grupos: anabolismo e catabolismo. Reacções anabólicas, ou reacções de síntese, são reacções químicas que produzem nova matéria orgânica nos seres vivos. Sintetizam-se novos compostos (moléculas mais complexas) a partir de moléculas simples (com consumo de ATP). Reacções catabólicas, ou reacções de decomposição/degradação, são reacções químicas que produzem grandes quantidades de energia livre (sob a forma de ATP) a partir da decomposição ou degradação de moléculas mais complexas (matéria orgânica). Quando o catabolismo supera em atividade o anabolismo, o organismo perde peso, o que acontece em períodos de jejum ou doença; mas se o anabolismo superar o catabolismo, o organismo cresce ou ganha peso. Se ambos os processos estão em equilíbrio, o organismo encontra-se em equilíbrio dinâmico ou homeostase.
Porque se pode afirmar que a energia utilizada pelas células provém da energia armazenada nos alimentos?
As células são abastecidas com nutrientes e oxigénio. Na presença de oxigénio, as células degradam moléculas decertos nutrientes,como a glicose,numa série de reacções químicas. Durante esse processo (respiração celular), ocorrem transferências de energia armazenadas na glicose. Parte dessa energia vai dar às células a oportunidade para a realização das suas tarefas. Para além disso, a energia também é utilizada em actividades especializadas dos diferentes tipos de células do organismo.
Por isso, podemos concluir que é graças à energia armazenada nos alimentos que as células do nosso corpo conseguem receber a energia e dar-lhe outros fins necessários.








Trabalho realizado por:

Séfora e Sara M.