domingo, junho 29, 2008

Produção

INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos falar sobre a produção, e dentro desta, sobre o ciclo de um produto e os sectores de produção, e sobre a Robótica, a Burótica e a Telemática.


O TRABALHO E A PRODUÇÃO

Ricos ou pobres, evoluídos ou não, todas as pessoas necessitam de algumas coisas e são satisfeitas apenas pelo consumo de bens e serviços.
Se o Homem sentir fome, ingere alimentos; se tiver frio, cobre-se; se estiver doente, vai ao médico… Tudo isto é obtido pelos bens e serviços que resultam de uma actividade feita pelo Homem – A Produção.
Esta produção de bens e serviços é uma actividade para a qual contribuem os seguintes elementos:

- Força de trabalho;
- Objectos de trabalho;
- Meios de trabalho.

Costuma-se dizer que o Homem é o detentor da força de trabalho, isto é, da capacidade que tem para o trabalho, o que lhe permite produzir os bens e serviços de que necessita.
Os objectos de trabalho são tudo aquilo sobre que recai o trabalho humano, como por exemplo, os minérios, o algodão, a terra e a água.
Os meios de trabalho são utilizados na transformação dos objectos de trabalho (matérias-primas), a fim de obter produtos utilizáveis. Neles, incluímos os edifícios, os canais de irrigação, os meios e vias de comunicação, os instrumentos de comunicação, entre outros.
Exemplos de instrumentos de trabalho, é a enxada, o tractor, o computador, etc, que o homem utiliza nas diversas etapas do processo produtivo. As forças produtivas (ou factores de produção) são constituídos pela combinação da força de trabalho com os meios de produção.

Ciclo de Produção

O ciclo de produção é o espaço de tempo que decorre entre o nascimento de um produto e o fim da sua vida útil.
É composto por cinco fases distintas pelas quais um produto passa desde o seu “nascimento” até à sua extinção do mercado.

1ª Fase – Introdução
2ª Fase – Crescimento
3ª Fase – Maturidade
4ª Fase – Saturação
5ª Fase – Declínio

A fase de Introdução corresponde à fase de lançamento do produto no mercado.
A fase de Crescimento corresponde ao crescimento da qualidade do produto e à pesquisa de novos segmentos de mercado.
A fase de Maturidade corresponde à fase em que o produto tem uma boa aceitação no mercado, no entanto, as vendas não apresentam um crescimento evidente.
A fase de Saturação corresponde à fase em que o produto atinge o máximo das suas vendas e o máximo da sua evolução.
Por fim, a fase de Declínio corresponde à fase em que o produto “passa de moda” e já não é aceite entre os consumidores.
Como exemplo, o caso das disquetes, que na sua fase de introdução eram a melhor ferramenta de gravação (eram o produto da moda), tiveram o seu crescimento, a sua evolução, a sua Maturidade em termos de produto, atingiram o máximo das suas vendas no momento em que se tornaram monetariamente acessíveis a todos os utilizadores (Saturação) e no entanto, com o aparecimentos das Pen’s e de novos instrumentos informáticos, entrarão em desuso, ou seja, na fase de declínio.

Sectores de Produção:

Há três sectores de produção:
- Primário – que inclui as actividades relacionadas com a extracção de produtos do mar, do solo ou do subsolo, como a pesca, a agricultura e a pecuária;
- Secundário – fazem parte as indústrias transformadoras, isto é, as que transformam as matérias oferecidas pelo sector primário em produtos utilizáveis.
- Terciário – é o dos serviços, englobando portanto os transportes, o comércio, os bancos, a saúde, a educação, entre outros.
É possível determinar o grau de desenvolvimento de um país, tendo como base a importância relativa de cada sector.
Conforme o valor económico de um país vai aumentando, o sector primário vai tornar-se cada vez menos importante, e o sector terciário vai ganhando maior peso.


SOCIEDADE E INFORMÁTICA
Robótica
Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, electrónica, electricidade e computação, que actualmente trata de sistemas compostos por máquinas robôs.
A ideia de se construir um robô começou a tomar força no início do século XX com a necessidade de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos produtos. É nesta época que o robô industrial encontrou as suas primeiras aplicações, e o seu “pai” foi George Devol.
De uma forma simplista, um robô é uma máquina que, capaz de acções independentes, realiza uma dada tarefa, sem ser continuamente supervisionado por um operador humano, em contraste com uma máquina comandada à distância que necessita de alguém para controlar o seu movimento.
O termo robótica foi criado pelo escritor de Ficção Científica Isaac Asimov, que nasceu em 2 de Janeiro de 1920, e faleceu a 6 de Abril de 1992. Tomado como provável que os robôs viessem a ter inteligência, Isaac Asimov formulou algumas leis que, segundo ele, regeriam os robôs no futuro:
Lei zero - um robô não pode ferir humanidade, ou por inacção, permitir que a humanidade venha a ser prejudicada
Lei Um - um robô não pode ferir um ser humano, ou, através de inacção, permitir que um ser humano “desligue” o robô, a menos que isso violasse uma ordem superior .Lei dois - um robô deve obedecer às ordens que lhe foram dadas pelos seres humanos, excepto quando essas ordens entrarem em conflito com uma ordem superior direito. Lei três - um robô deve proteger a sua própria existência, desde que tal protecção não seja incompatível com uma ordem superior direito
Um robô também tem a capacidade de simular os cincos sentidos de um humano. Actualmente, já conseguimos criar os cincos sentidos do corpo humano num robô, conseguindo assim grande eficiência e sofisticação nos diversos projectos e finalidades que podem ajudar o ser humano em tarefas perigosas.
A visão:
A utilização de micro-câmaras é perfeita para "recriar" a visão humana, conseguindo assim grande desempenho na identificação de pessoas, objectos, obstáculos, animais, e muitas outras situações para as quais a visão é necessária.
A Audição:
Os micro-microfones são bastante eficientes, com pequenos circuitos amplificadores podemos tornar o robô sensível a ruídos e até identificar e separar por categorias conseguindo assim que o robô tome medidas adequadas para cada situação.

O olfacto:
Detector de fumo e gás, existem centenas de dispositivos destes no mercado que podem ser adaptados ao robô com relativa facilidade, conseguimos assim criar um robô apto para serviços de detecção olfactiva
O paladar:
Detectores de químicos, permitem-nos detectar diferentes químicos e suas características, este tipo de circuito electrónico é complexo, requer conhecimento tanto na área como na electrónica, como da área que se pretende verificar.
O tacto:
Existem pequenos circuitos que ligados a partes metálicas do robô o torna sensível ao tacto, basta que se toque nele e o robô executa uma determinado função.

Telemática
Telemática é a comunicação a distância de um conjunto de serviços informáticos fornecidos através de uma rede de telecomunicações.
Telemática é o conjunto de tecnologias da informação e da comunicação resultante da junção entre os recursos das telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas etc.) e da informática (computadores, periféricos, softwares e sistemas de redes), que possibilitou o processamento, a compressão, o armazenamento e a comunicação de grandes quantidades de dados (nos formatos texto, imagem e som), em curto prazo de tempo, entre usuários localizados em qualquer ponto do Planeta
A telemática pode ser definida como a área do conhecimento humano que reúne um conjunto e o produto da adequada combinação das tecnologias associadas à eletrônica, informática e telecomunicações, aplicados aos sistemas de comunicação e sistemas embarcados e que se caracteriza pelo estudo das técnicas para geração, tratamento e transmissão da informação, na qual estão preservadas as características de ambas, porém apresentando novos produtos derivados destas.

Necessidade da Telemática
A telemática permite a criação de cursos via Internet, em que cada um dos intervenientes contribua nas matérias em que é perito, de modo a se obterem cursos de maior qualidade do que aqueles que são leccionados nas respectivas instituições.
Existe uma quebra no isolamento, dado que todos os parceiros, geograficamente próximos ou longínquos, estão à distância de um teclado e de um monitor, desde que haja um ponto de acesso a uma das várias redes de comunicação integrada na Internet. O uso da telemática facilita a percepção do mundo como uma realidade interdependente, em que diferentes pessoas partilham dos mesmos problemas e podem colaborar na procura de soluções.
Actualmente, os meios telemáticos existentes permitem que, mesmo à distância, se possa manter este tipo de contactos. Desta forma, no futuro os utilizadores irão necessitar de poder determinar quando e quanto tempo poderão dedicar à frequência de cursos por si próprios escolhidos, não estando sujeitos a horários rígidos. A utilização da telemática permite que o trabalho seja partilhado muito facilmente. Podemos utilizar todo o tipo de ferramentas disponibilizadas pela Internet, desde o correio electrónico, adequado para troca de mensagens de carácter particular, até à transferência de ficheiros, entre outras. Os textos e imagens em formato electrónico podem ser facilmente transferidos entre os utilizadores e a informação pode ficar disponível para que, mais tarde, outros utilizadores a possam consultar.

Burótica
A palavra “Burótica” provém da palavra bureau, que em francês significa escritório. Faz estudo de todas as componentes de um escritório electrónico.
Trata-se de conceber, adaptar e utilizar meios informáticos, devidamente articulados, em escritórios de instituições ou empresas. Actua no tratamento da informação com que essas instituições necessitam de trabalhar; para tal, podem necessitar de montar redes de computadores, instalar e articular o software necessário para a manipulação da informação em questão, utilizar modems, faxes ou modem-faxes para trocar informação com o exterior.
Compreende todos os equipamentos utilizados na recolha, memorização, tratamento, transporte e divulgação da informação e o seu emprego na gestão de empresas.
A burótica pode ser desenvolvida por qualquer tipo de empresa, independentemente da sua natureza, dimensão, ou sector de actividade. As suas principais aplicações são:
1. Tratamento de textos
2. Arquivo electrónico de documentos
3. Correio electrónico
4. Gestão de tempo/agenda


CONCLUSÃO


A produção é uma actividade que nos dá todos os bens e serviços que necessitamos.
Dentro dela, podemos falar sobre os Ciclos de Produção, que representa o estado de tempo entre o nascimento do produto e o fim da sua vida útil, e os Sectores De produção, que são o Primário, o Secundário e o Terciário.

Hoje em dia a nossa sociedade utiliza muito a informática. Há vários ramos de tecnologia que conhecemos, entre eles a telemática, a robótica e a burótica.





BIBLIOGRAFIA


Livros:
- Ideias e Projectos – 9º ano



Sites:

- http://www.estig.ipbeja.pt/~mcpp/Trabalho1gp.doc


- http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200352145435TELEM%C3%81TICA%20um%20novo%20canal.pdf


Trabalho feito por mim (Sara)